quarta-feira, 25 de abril de 2012

CRISE: Rosas renúncia a cargo na PMJP e classifica ‘guilhotina’ de Agra como desrespeito



CRISE: Rosas renúncia a cargo na PMJP e classifica ‘guilhotina’ de Agra como desrespeito
“Por mais que as coisas pareçam difíceis, elas sempre podem piorar”. A frase acima se encaixa bem ao atual momento vivido pelo PSB de João Pessoa. É que após a ‘guilhotina’ do prefeito Luciano Agra (PSB) que exonerou todos os indicados do governador Ricardo Coutinho (PSB) na gestão municipal, agora quem resolveu ‘tomar as dores’ dos colegas foi o presidente estadual da sigla na Paraíba, Edvaldo Rosas.

Na manhã desta quarta-feira (25), em coletiva a imprensa, Rosas decidiu renunciar ao cargo de Assessor Especial da Prefeitura Municipal de João Pessoa e ainda considerou como um desrespeito à demissão dos aliados na gestão Agra sem ao menos um ‘aviso prévio’.

“O processo de exoneração, que teve inicio em fevereiro, sem conversa prévia com nenhum dos exonerados é uma atitude de profundo desrespeito com auxiliares históricos da sua gestão e do nosso projeto”, lamentou Rosas em carta renúncia.

Para o presidente do PSB paraibano, o partido precisa ser mais respeitado pelo prefeito Luciano Agra, que também ocupa cargo na Direção Nacional da legenda. “Vários companheiros foram exonerados da Prefeitura sem sequer serem comunicados. O companheiro Rubens Freire, por exemplo, soube de sua exoneração pela sua secretária. O respeito é bom e nós queremos ser respeitados”, enfatizou Edvaldo.

"Na verdade, o que temos visto é um processo de esvaziamento da participação do PSB na Administração Municipal. Além disso, chegam as informações de que os companheiros que trabalham na Prefeitura e que defendem explicitamente o projeto do partido vêm sofrendo um processo de intimidação”, disse o socialista.

Ainda segundo Rosas, a lista de exonerados pelo prefeito da Capital, Luciano Agra, é significativa e reveladora, no entanto, o socialista preferiu não explicar os significados e tampouco desvendar às ‘revelações’ a que se referiu.

Mesmo entoado de criticas ao prefeito, o dirigente do PSB negou que sua atitude de deixar a PMJP seja um rompimento com Luciano Agra. “Não é um rompimento, mas é uma forma de repudiar o que está acontecendo”, avisou.  


PB Agora

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