quarta-feira, 6 de julho de 2011

Aids: assim pega, assim não pega!




    O HIV, vírus da aids, pode ser transmitido pelo sangue, sêmen, secreção vaginal e pelo leite materno.                           Sabendo disso, você pode conviver com uma pessoa portadora do HIV. Pode beijar, abraçar, dar carinho e compartilhar do mesmo espaço físico sem ter medo de pegar o vírus.
    Quanto mais respeito e carinho você der a quem vive com HIV/aids, melhor será a resposta ao tratamento, porque o convívio social é muito importante para o aumento da auto-estima das pessoas e, conseqüentemente, faz com que elas cuidem melhor da saúde.

Assim pega: 


* - Sexo na vagina sem camisinha
* - Sexo oral sem camisinha
* - Sexo anal sem camisinha
* - Uso de seringa por mais de uma pessoa
* - Transfusão de sangue contaminado
* - Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação
* - Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados


Assim não pega: 


* - Sexo desde que se use corretamente a - Camisinha (linkar com a Dica Camisinha Funciona)
* - Masturbação a dois
* - Beijo no rosto ou na boca
* - Suor e lágrima
* -Picada de inseto
* - Aperto de mão ou abraço
* - Sabonete/toalha/lençóis
* - Talheres/copos
* - Assento de ônibus
* - Piscina
* - Banheiro
* - Doação de sangue
* - Pelo ar


Dúvidas freqüentes: 


        A prática da masturbação com parceiro eventual implica risco de contágio pelo HIV? 
        Não havendo troca de sangue, sêmen ou secreção, a prática da masturbação a dois não implica qualquer risco de infecção pelo HIV.

       Qual o risco de contágio com objetos cortantes como aparelhos de barbear, brincos, alicates e piercings? 
       Atualmente, a maioria dos aparelhos pérfuro-cortantes fabricados, como seringas, máquinas de tatuar, aparelhos para colocar brincos ou piercings, são feitos com materiais descartáveis, que não podem ser usados mais de uma vez. Em caso de dúvida, sugerimos perguntar no local sobre osmateriais utilizados. O risco de contaminação no contato do sangue com a pele e mucosa oral é menor do que a exposição percutânea (injeção), porque há maior quantidade de células-alvo suscetíveis à infecção pelo HIV na corrente sanguínea. Além disso, na pele e na mucosa oral existem barreiras imunológicas e não-imunológicas que conferem um determinado grau de proteção, uma vez que estes lugares estão em permanente contato com o meio externo e com microorganismos.
      Mesmo com a ausência de ejaculação durante o ato sexual é possível ser infectado pelo HIV? 
      Apesar de o vírus da Aids estar mais presente no esperma, essa não é a única forma do vírus ser transmitido em uma relação sexual. Há, também, a possibilidade de infecção pela secreção expelida antes da ejaculação ou pela secreção da vagina, por exemplo. Os fatores que aumentam o risco de transmissão do HIV, nesses casos, são: imunodeficiência avançada, relação anal receptiva, relação sexual durante a menstruação e presença de outras doenças sexualmente transmissíveis como cancro mole, sífilis e herpes genital.
      O beijo, no caso de um dos parceiros ter feridas ou fissuras na boca, é uma via de contágio? 
      Segundo estudos, não há evidências de transmissão do HIV pelo beijo. Para que houvesse possibilidade de transmissão, seria necessário que houvesse uma lesão grave de gengiva e sangramento na boca. O HIV pode ser encontrado na saliva, porém as substâncias encontradas nela são capazes de neutralizá-lo. Práticas como beijar na boca, fumar o mesmo cigarro, tomar água no mesmo copo, não oferecem riscos.
     A prática do sexo oral sem proteção implica risco de infecção pelo HIV? 
     Se comparado a outras formas de contágio (sexo vaginal, sexo anal e compartilhamento de  seringas, por exemplo), o risco relacionado ao sexo oral é baixo. Contudo, oferece riscos maiores para quem pratica (ou seja, o parceiro ativo), dependendo fundamentalmente da carga viral (quantidade do vírus no sangue) do indivíduo infectado e se há presença de ferimentos na boca de quem pratica (gengivites, aftas, machucados causados pela escova de dente). Caso não haja nenhum ferimento na boca, o risco de contágio é menor. Isto se explica, talvez, pela acidez do estômago, que pode tornar o vírus inativo, quando deglutido. No entanto, na prática de sexo oral desprotegido, há o risco de se contrair herpes, uretrite, hepatite B, ou HPV, independente da sorologia do parceiro.


Fonte , Mnistério da Saúde 

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